Tuesday, June 24, 2014

Rusty without Borders

Hey you! 

First of all, I know it may be weird for most people who read this post, because this is the first time I am writing in English. Nevertheless, regardless of my fear of being wrong, committing grammar errors or writing in a way that a native speaker would never do, I realized this is an opportunity to improve my writing skills and reach audience all over the world. Just kidding, I'm not really a dreamer. But I noticed that people from many different countries visit this blog in a daily basis. So, why not? I'll give it a shot.

Let me introduce myself:
My name is Natasha Rusty, I am an electrical engineering undergraduate. I am an exchange student at University at Buffalo. I came as part of the Brazil Scientific Mobility Program, previously called Science without Borders (SwB). Actually, I am currently living in Chicago, doing my internship. I am absolutely fascinated about cultural differences and this is one of the reasons why I'm loving this exchange program.

Initially, I created this blog in order to help other Brazilian students who wanted to come to the US. Then it became a place where I share my experiences as a foreigner student. I still write about policies of the program that students have to follow and give them some tips. Although, my idea for now is to focus on my personal experience. I want to make videos of my trips, share what I liked the most of each place, and talk about cultural differences.

If you are reading this post and also think this is a good idea, please leave a comment bellow just to support me. If you have suggestions, they very welcome.
I have a channel on YouTube. If you think that it would be a good idea to have English subtitles, please let me know as well.

I guess this is it. I am really looking forward to hearing from you.
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So long, and thanks for all the fish!

Monday, June 23, 2014

My Academic Training

Hey you! 

Como eu tinha dido, esse post será sobre a minha experiência com o academic trainning.

Antes mesmo de vir pra cá, eu já pensava bastante sobre isso. Tinha muita vontade de conseguir um estágio, e de preferência, longe da minha host institution. Eu gosto muito de mudanças e de explorar o novo.
Entretanto, eu cheguei, o tempo foi passando, e eu me distraí com as datas. Primeiro tive que resolver a questão dos forms pra enviar ao IIE. Depois, meu problema com passaporte. Quando menos esperei, estava preocupada com os midterms, e assim fui perdendo oportunidades ao longo do caminho. Cheguei a aplicar para umas sete empresas que apareceram na lista do site de Academic Training do IIE. Infelizmente, só recebi resposta de uma delas, e foi negativa.

O Spring estava quase acabando, eu ficava cada dia mais infeliz. Em primeiro lugar, não tinha mais neve. Segundo, projetos para terminar e também as finals. Terceiro, eu ia ter que me contentar em fazer um curso de verão na UB, nem matéria de elétrica apropriada pra mim tinha. Pra agravar tudo isso, não existe Summer meal na UB, eu não sei nem fazer miojo (sei brigadeiro de microondas, though) e o meal stipend é só $270/mês. Não dá pra comer em restaurante com $3 por refeição.
Mestre cuca do brigadeiro de microondas
Eis que um belo dia, quando não tinha nem mais esperança de uma resposta positiva, meu namorado me enviou esse flyer do IIT mostrando que aceitavam alunos de outras universidades:
Not an IIT student? *-*
1. Academic Training que já era previamente aprovado pelo IIE.
2. Eu fiz Embedded Systems na UB, durante o Spring e gostei muito da matéria.
3. Em Chicago.

Nesse dia começou minha maratona de emails. Entrei em contato com o advisor, ele deu a entender que estava tudo certo e me mandou matricular. Enviei email ao professor pedindo autorização, e ao mesmo tempo entrei em contato com o housing para pedir informações. O professor respondeu falando que eu tinha o perfil para a matéria. Até aí tudo bem, mas na minha resposta eu pedi pra ele confirmar se a carga horária chegava a 35h. Nesse período a esperança já estava restaurada, e comecei a ficar ansiosa esperando email, que demorou a chegar.

O projeto comecaria 2 de junho. Já era por volta de 22 de maio quando eles avisaram que o curso seria cancelado por falta de estudantes. Corri pra resolver isso, publiquei a oferta em alguns grupos do CsF e consegui a quantidade de pessoas que eles queriam. Ainda assim, falaram que não seria possível retornar com o projeto. Essa hora eu já não sabia se entrava em pânico, ou aceitava que aquilo estava mesmo muito longe da realidade. O que aconteceu é que eu peguei um terceiro caminho.


Fui motivada a aplicar para um dos outros cursos (TECH497), que eu já tinha tentado e fui recusada por uma suposta alteração no visto que eu precisaria fazer, mas foi apenas um engano. O problema é que eles resolveram adiantar a matéria, e essa começaria dia 27 de junho. Fiz entrevista-> gostaram de mim \o/-> comprei passagem-> arrumei as malas e passei uns quatro dias sem tirar o sorriso da cara. Mesmo sem aprovação do IIE, embarquei domingo, 25 de maio [Towel Day]. E foi assim que eu terminei vindo pra "cidade do Py" e aumentando a concentração de moderadores da chamada 143 em Chicago.

Crianças, não façam isso! Só vim porque esse AT já era um acordo entre IIE e IIT. O advisor daqui se responsabilizou por qualquer problema.
Towel Day - Buffalo Niagara International Airport

[EXTRA]Sobre a viagem:
O voo pra Detroit atrasou, até me deram outra passagem porque eu não conseguiria pegar a conexão original em cinco minutos(sabem nada, inocentes). Corri feito louca naquele aeroporto. Perdi meus óculos no bendito túnel que pisca, mas valeu a pena. Foi muito legal chegar lá no portão de embarque e ouvir "I'm glad you made it! :D". Só deu tempo de guardar a mochila e carry on que as portas fecharam. Em menos de uma hora eu estava de volta a Chicago. Quase tão cheia de roupa quanto quando cheguei, em janeiro. A diferença é que estava usando pra me proteger dos -15°C, e desta vez estava torrando em quase 30°C com cinco camisas e duas calças pra fugir do absurdo que é o excesso de bagagem. xD


Mais fotos do intercâmbio: @nrustyy
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Wednesday, June 11, 2014

BSMP Academic Training

Hey you!


Voltei pra falar de um assunto muito importante: Academic Training.

De acordo com o nosso contrato, essa não é a parte mais importante do intercâmbio. Porém, ele pode ser crucial como uma abertura de portas para o mercado de trabalho ou área acadêmica. É uma oportunidade ímpar de fazer novos contatos e adquirir experiência. Além disso, para os alunos que não conseguem AT a consequência para cada um dos grupos é: Spring Cohort: Summer Course | Fall Cohort: Encerramento do progama.

Para aqueles que, como eu, vieram no Spring, conseguir Academic Training se torna um desafio ainda maior. Isso acontece por três motivos principais:
  1. As aplicações começam no fim do ano anterior a nossa chegada, ou seja, já chegamos atrasados.
  2. De janeiro a março, ficamos muito ocupados com envio de documentação (leia-se 50 forms pra CAPES e IIE), matrícula, início de aulas, adaptação, midterms.
  3. Não temos muito contato com professores e staff do departamento, afinal, é o início do primeiro semestre.
E essas são só algumas das complicações pra nós, que chegamos no meio do ano letivo. Entretanto, com bastante dedicação e às vezes, um pouco de sorte, é possível encontrar uma boa oportunidade de AT.

Então, eu aconselho aqueles que vem para o Fall, especialmente agora que a condição de permanência durante o verão é conseguir um AT, não deixem pra última hora. Mantenha em mente que a concorrência é alta e você precisa de tempo para se preparar.

Para os que ficam até 2015, queria destacar aqui o que achei mais importante durante a minha busca. E esse é o tipo de coisa que qualquer hand-out ou página na internet fala sobre o assunto, só que com textos detalhados que fazem muitos favoritarem a página só que eles nunca voltam. Serei breve pra que isso não aconteça comigo.

Escrita: Pratique! Seja para estágio ou pesquisa. Você terá que escrever para os teus potenciais empregadores ou orientadores. É bom ler vários exemplos e aprender como se faz pra não terminar copiando só um exemplo, como a maioria.

Pesquisa: Seja sobre a empresa ou o tema de pesquisa, mostre que você está bem informado sobre o assunto. Cover letter é algo que não dá pra fazer um genérico. As modificações são tão grandes que o melhor mesmo é começar do zero.

Persistência: É fundamental! Como eu mencionei, é preciso lembrar que a concorrência é bastante alta. Muitos americanos aplicam para summer internship desde os seus sophomore years. Além deles, tantos outros alunos internacionais concorrem contigo. Não dá pra esperar que a primeira ou segunda empresa te contrate. O mesmo vale para pesquisa. É possível que você mande email pra 20 professores, 10 não respondam, 7 digam não e só três deles tenham algum interesse em te orientar. Não desanime, isso é normal.

Career Services: Consulte o Career Services Office da tua host institution. Eles vão te auxiliar com revisão de resume e cover letter, darão dicas para entrevistas, provavelmente organizarão um Career Fair onde você terá oportunidade de entrar em contato com várias empresas num só evento. Geralmente esse office é bastante útil.


Pra ser honesta, eu até li vários guias sobre summer internship, mas não segui todas as indicações. Até apliquei pra uma quantidade razoável de empresas, que nem chegaram a me responder. Felizmente, quando eu imaginei que tudo estava perdido e eu ia ter que ficar na UB, mesmo sem curso de verão que eu pudesse fazer em minha área, eis que aparece uma excelente oportunidade. E é disso que eu vou falar no próximo post. Obrigada pela visita!

So long, and thanks for all the fish!