Spring Break

Hey You!

Depois de muitos homeworks, reports e um midterm, o esperado Spring Break chegou.
O meu destino foi o mais clichê possível, especialmente morando em New York. Fui pra Big Apple.

Antes disso não queria deixar de fazer uma coisa, ver Niagara Falls durante o inverno. Certo que aqui em Buffalo a primavera não chega de verdade na data marcada, mas queria ter certeza de ver gelo e uma paisagem diferente. Então no sábado, um dia antes da ida a NYC, resolvi ir a Niagara Falls. A distância é bem curta, menos de 30km, mas como fui de ônibus, levou cerca de uma hora e meia, mas foram só dois ônibus na ida e um ônibus e um metrô na volta. É bem simples e a despesa é só $5 com o Day Pass. No caminho, pra variar, atraí um doido. Michael Jack Daniel era o nome dele. Ele viu que a gente estava procurando direções pra Niagara Falls e disse que estava indo pra lá, que foi várias vezes. Quando descemos no ponto, ele começou a falar pra não confiar em estranhos, depois disse que tinha 16 anos, quando tinha na verdade 40. Mostrou uma carteirinha que até agora eu não entendi o que era. No fim das contas, ele conversou mais uns 10 minutos e saiu andando. Não sei se quando ele disse Niagara Falls estava falando da cidade, ou se foi só zoando. 

Como vocês podem ver, o lugar é lindo. O parque é bem legal, mas as quedas d'água chamam tanta atenção que esqueci de tirar foto das árvores. 

O dia foi muito bom, mas nem pude ver o por do sol lá, tinha muita coisa pra resolver aqui antes da viagem. Tive até que pedir abrigo no south campus porque o ônibus pra downtown(onde fica a estação de trem) saí bem cedo de lá. Uma das brasileiras foi muito prestativa e me deixou dormir no quarto dela.

Acordei cedo e peguei o ônibus pra estação. Estava tudo muito bom até eu entrar na rua errada e parar num lugar de manutenção de trens. O céu estava muito escuro, mal via as coisas direito. levei duas quedas e estou com hematomas até agora. xD  Voltei uma rua e descobri que a estação é só uma casinha no meio do nada. Felizmente, não perdi o trem, mas contrariando o que todos tinha me dito, achei a viagem muito chata. O trem realmente tem poltronas bem largas e reclináveis, mas não são tão confortáveis. Além disso, uma viagem de nove horas durante o dia é bem chato, especialmente porque não tinha wi-fi no trem que fui.

Cheguei a NYC e peguei o metrô pra downtown invés de uptown. Depois de duas horas e preocupação do povo, cheguei no hotel com um certo conhecimento das ruas do west de Manhattan e começando a entender aquele tanto de linhas de metrô.

Agora alguns fatos sobre a ilha.

- A cidade parece um grande canteiro de obras, tem andaime e reforma em todas as ruas.
- No Saint Patrick's Day os policiais gritam feito loucos.
- Muitas partes da cidade são bem sujas.
- O metrô é sujo, pode parecer assustador e bem confuso no início.
- A pizza realmente é muito boa, mas nada que o Brasil não consiga competir.
- Se for pra lá, compra um unlimited pass por uma semana, ou um dia, dependendo da tua necessidade. É bem útil se você quer conhecer vários locais.
- A Times Square é a coisa mais sem graça que vi lá.
- O Central Park é bem mais legal na parte norte.
- Wall Street foi a rua que mais gostei.
- Shorts sem meia vai fazer todo mundo olhar pra ti se estiver fazendo 0 C. Veste uma meia calça bem fina que protege de nada e pra eles tá tudo certo.

Saint Patrick's Day

Central Park - South

Times Square - E mais obras

Irish Hunger Memorial

Parque legal perto da North Cove

Aleatoriedade em Staten Island

Wall Street - Federal Hall

Wall Street - Stock Exchange

Trinity Church

Trinity Root

Near Commuter Ferries

Near Comutter Ferries

Não lembro o nome :/

 Depois de ficar desapontada com parte da cidade, passar pela Wall Street e por esses locais no extremo sul da ilha foi muito bom, eles fizeram a viagem valer a pena. Como foram cinco dias lá, acho melhor dividir em dois posts. Depois eu volto com o museu de história natural e outros locais legais em que estive.

So long, and thanks for all the fish!

Electrical Engineering at UB

Hey you!

Eu tenho outro post quase pronto sobre o Spring Break, mas estou esperando umas fotos, então resolvi postar esse vídeo já que algumas pessoas me perguntaram pra falar como é o curso, as diferenças, o que eu gosto. Ele ficou longo, mas é que eu quis detalhar de uma vez, falando de cada matéria. Espero que agrade quem pediu pra ouvir mais sobre o assunto.

Só uma coisa que eu esqueci de comentar no vídeo é que infelizmente, ainda não consegui mudar minha rotina de estudos. Queria dedicar tempo em biblioteca e estudando no quarto, mas continuo basicamente com horas de estudo limitadas a sala de aula e o tempo gasto nos homeworks. Bem, foram "só" 25%, ainda tenho tempo de mudar isso. So long, and thanks for all the fish!

Last weekend

Hey you!

No último post eu comentei que tinham coisas legais por vir. Então, semana passada, na sexta-feira aconteceu a International Fiesta, que começou como uma mostra da culinária de diversas nações e se transformou em uma grande competição de dança. O tema desse ano foi Myths, legends and folklore.

O melhor é que quem venceu foi quem eu estava torcendo, e não foi o LASA(Latin American Student Association) cujo tema foi a mãe natureza. O vencedor foi o ISA(Indian Student Association), e pelo segundo ano consecutivo, como era de se esperar, o tema deles foi a história do Taj Mahal. Por falar nisso, eu tenho algo da Índia em mim. Tem muita gente que me pergunta se sou de lá, e me identifico com a cultura e com muitos indianos. A energia deles no palco é algo que não dá pra ver num vídeo desses, mas aqui está uma amostra.

Foram três horas de apresentação, com os mais diversos tipos de histórias, romance, terror, luta, celebração à vida.

Uma coisa que chamou atenção na festa foi a animação dos brasileiros. No South Campus tem uns 20, das chamadas 117 e 127, e eles foram em peso torcer pro LASA. Nem preciso falar que era um dos grupos mais animados. Só empatava com MASA(Malaysian Student Association) e com o ISA.

Por falar em Brasil, com essa quantidade de gente aqui, era esperado algo no carnaval. Então, eles organizaram a Festa Brazuca, que fez muito mais sentido que chamar de carnaval. O pessoal fez comida típica, fizeram uma mesa pra as pessoas confeccionarem a própria máscara, e deram aulas de dança, dos mais variados ritmos. Eu, que nem queria ir pra lá porque não gosto de carnaval, terminei entrando no ritmo. Imagina ensinar forró a indiano? Foi muito divertido ver a ausência de malemolência do primeiro. Mas foi pior quando o segundo queria me ensinar. xD Tenho que aceitar que a única dança que eu sempre soube foi ballet clássico.

Aqui está a foto que a turma tirou no final da festa. Depois eu procuro as outras.

Fugi da ordem cronológica pra seguir com o tema Brasil. Mas sábado eu tive uma manhã muito divertida. Faço parte de um programa chamado Transcending Borders UB-BRIDGES (Building Relationships Involving Diverse Groups of Engaged Students). Apliquei, respondi umas perguntas explicando meu interesse e fui aceita. O programa envolve diversas atividades como trabalho comunitário, discussão de filmes, encontros informais e também uma pequena viagem. O nosso destino foi Rochester, fomos fazer high ropes course. A viagem dura pouco mais de uma hora, a paisagem deve ficar bem legal em outras estações porque tem bastante árvores, mas agora no frio só tem galhos, o que deixa a paisagem escura e não muito interessante.

Chegando lá, percebi que o lugar era mais concentrado em climbing do que em high ropes. Tomamos café da manhã e participamos de uns jogos para integrar o grupo, o que foi bem legal e ajudou a aproximar todo mundo. Em seguida, fizemos um curso rápido de belay trainig para não precisar de um instrutor para cada aluno. Nós mesmos éramos responsáveis pelo outro que estava escalando.

A parte de high ropes foi bem legal, eu só esperava que fosse um desafio maior. O pessoal morrendo de medo enquanto eu literalmente dançava na corda bamba. O circuito de high ropes levou só uns 20 minutos, depois disso voltamos pro climbing. Infelizmente, não consegui chegar ao teto. Na verdade só um japonês conseguiu, e com muita facilidade. Esses ninjas...

Eu no meio do caminho e o ninja(esquerda) quase no topo

Acho que é isso. Teve bastante diversão, e dor muscular no dia seguinte. Na volta, os que não dormiram, conversaram bastante. Deu pra ver que foi uma ótima escolha esse curso. O fato de um precisar da ajuda do outro fez com que fossemos obrigados a interagir bastante.

Esse final de semana tem alguns eventos não oficiais do BRIDGES. Um filme hoje à tarde, e amanhã tem serviço voluntário de manhã e basket masculino e feminino à tarde. Advinha que não vai perder nada disso. Preciso de material pra continuar o blog, de boas memórias pra levar pra casa, e de mais t-shirt pra minha coleção. xD

So long, and thanks for all the fish!